Desde sua inauguração,
em maio de 2013, o açude João Lira Magalhães se tornou a principal fonte de
abastecimento da sede do município. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Itapajé
aduz cerca de 170m3/h do reservatório.
Mas além de sua função principal
de garantir a segurança hídrica da população, o açude Ipuzinho, como é
popularmente conhecido, passou a ser uma alternativa de lazer para os
itapajeenses. Além proporcionar o banho aos visitantes, o Ipuzinho ainda
oferece a possibilidade da prática da pescaria. Aos domingos as margens do
reservatório ficam tomadas de banhistas.
O divertimento dos visitantes,
no entanto, tem desagradado a muitas pessoas. Reclamações são feitas
diariamente às rádios locais solicitando providências das autoridades no
sentido de acabar com os banhos no açude.
Os insatisfeitos
argumentam que muitas pessoas não recolhem o lixo produzido durante as “domingueiras”
e ainda temem que a água seja contaminada pela ação dos banhistas. A venda e o
consumo de bebidas alcoólicas são também atividades alvo dos protestos.
Em
contato via telefone com o gerente regional da Companhia Estadual de Recursos
Hídricos (Cogerh), Arimatéia Paiva, o repórter Maikon Rios, da rádio Atitude
FM, foi informado que o Comitê da Bacia do Curu (CBCuru), órgão ligado à
Cogerh, vai debater o uso misto do Ipuzinho. Os representantes do município de
Itapajé no CBCuru devem decidir em reunião que acontecerá no mês de julho no
nosso município, se a utilização do reservatório será para abastecimento e
lazer, ou exclusivamente para o fornecimento de água.
Caso seja decidido que
o açude João Lira Magalhães só poderá ser utilizado para captação de água, os
banhos serão proibidos.
É importante lembrar
que antes de distribuir a água para as casas dos consumidores, o SAAE realiza
um rigoroso tratamento químico de forma a deixar a água em condições de consumo
(potável).
*Mardem Lopes
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