Em entrevista ao
departamento de jornalismo da rádio Atitude FM, que vai ao ar na íntegra na
edição desta quarta-feira, dia 06, do Jornal Integração, a procuradora de
Justiça Vanja Fontenele, coordenadora da Procuradoria de Justiça dos Crimes
contra a Administração Pública (Procap), informou que a prisão de Ciro Mesquita
da Silva Braga, prefeito de Itapajé, e de Idervaldo Rodrigues Rocha, vereador,
foi necessária porque os dois, que são investigados por falsificação de documento
público, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de
informação, fraude em procedimento licitatório, extravio de documento e
peculato, tentaram interferir nas investigações da Procap no período em que
estiveram afastados, entre 1º de abril e 29 de junho. De acordo com ela,
pessoas foram ouvidas durante este intervalo de tempo e relataram aos
promotores de Justiça que os agentes públicos sob suspeita tentaram interferir
no andamento das investigações.
De acordo com a Dra.
Vanja Fontenele, o pedido de prisão e o segundo pedido de afastamento, dessa
vez por tempo indeterminado, foram necessários para os dois não “tumultuassem”
as provas. Ainda de acordo com ela, a prisão preventiva de Ciro e Idervaldo
durará de acordo com a conveniência da instrução processual. Afirmou, no
entanto, que é provável que até meados de agosto a Procap encerre as
investigações. Poucas diligências restam a ser feitas e os acusados ainda devem
ser ouvidos.
Indícios de lavagem de
dinheiro e outros crimes
Dra. Fontenele disse
ainda que durante as investigações a Procap detectou, a partir da quebra de
sigilo fiscal dos acusados, graves indícios de lavagem de dinheiro e outros
crimes que serão apurados.
Cárcere
Ciro Braga e Idervaldo
Rodrigues Rocha estão na carceragem da Polícia Federal, em Fortaleza, e podem
receber as visitas de advogados e familiares. Os dois tem formação superior e têm
direito a prisão especial.
*Mardem Lopes
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