A água bruta do Açude Ipuzinho, captada diariamente pelo Serviço de
Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, para ser distribuída na cidade,
após sua sangria teve uma proliferação muito grande de
cianobactérias, as quais são produzidas quando a água com o passar
do inverno, anteriormente esta água estava marron, ou seja, em meio
de minerais (areia sedimentada) pois o sol não penetra nesta água e a
cianobactéria não se reproduz, por depender da fotossíntese para
poder estarem se reproduzindo e aumentando seu volume.
Quando o açude parou de sangrar, essa sedimentação mineral (areia)
decantou do fundo, e a água ficou mais transparente, possibilitando
que estas algas se proliferassem. Elas consomem matéria orgânica e
por forma de fotossíntese. Isto denota que esteja havendo um ciclo
que fará as cianobactérias consumindo toda a matéria orgânica
existente no açude. Chega um ponto que não terá mais com o que se
alimentar, e estas cianobactérias morrem.
Segundo o diretor do SAAE, Fernando Ribeiro, isto dificulta o
tratamento, pois os produtos químicos não são capazes de estarem reagindo a essa matéria orgânica, por conter uma proteção envolta
que não permite o material de tratamento reagir com a sujeira. Foi
aumentado muito o consumo operacional, como: lavagem de filtros,
descargas de decantadores os quais geram desperdício de água
diminuindo o volume de água tratada para a cidade.
A autarquia realiza todos os esforços possíveis para manter a
qualidade da água abastecida a cada domicílio, e garantir o
abastecimento regular e diário.
Com informações de Mário Almeida
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