O líder do governo na
Câmara dos Deputados, José Guimarães, esteve em audiência na última
segunda-feira (18), com o Secretário de Educação Superior (SESu) do Ministério
da Educação, Jesualdo Farias. Na oportunidade, o deputado federal tratou da
expansão dos cursos de ensino superior pelo interior do Ceará. Para Guimarães,
é fundamental “ampliar, consolidar e instalar cursos de nível superior no
interior como forma de democratizar o acesso ao ensino”. O líder ainda tratou
sobre a necessidade da manutenção dos recursos para a expansão da Universidade
Federal do Ceará (UFC) para as cidades de Quixadá, Sobral, Russas e Crateús.
Porém foi cauteloso em relação a prazos: “novas expansões somente em 2016″.
A “cautela” do deputado
federal Guimarães, líder do governo Dilma, reflete o cenário de falta de
recursos para investimentos na educação e em outras áreas prioritárias. Em
tempos de ajustes fiscais, o corte no orçamento da União para 2015 deve ficar
entre R$ 70 e 80 bilhões. O contingenciamento de recursos deve afetar
diretamente o projeto de implantação da extensão do Campus da UFC-Sobral no município
de Itapajé. Muito embora o deputado federal Danilo Forte (PMDB) tenha incluído
no orçamento da União, com ajuda de outros parlamentares da bancada cearense, a
provisão de recursos para a execução do empreendimento, cerca de R$ 45 milhões,
o Governo federal sinaliza, através da fala de sua líder no Parlamento Federal,
que investimentos de interiorização do ensino superior devem ficar para 2016,
pelo menos.
Pelo projeto, devem ser
instalados no Jardim de Anita cursos de Artes Cênicas, Biologia, Física,
Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia, Química, dentre outros,
beneficiando pelo menos 1.800 alunos. No terreno de 15 hectares, doados pela
família do empresário José Maria Melo (in memoriam), estão dois blocos, um
deles finalizado e outro em construção, que servirão para salas de aula e
dependências administrativas. Há também um anfiteatro com 150 lugares e um
teatro com capacidade para 420 lugares. Os recursos de R$ 45 milhões
correspondem às despesas com a construção de novas estruturas físicas, compra
de equipamentos, etc. Danilo Forte foi o relator da peça orçamentária.
Mardem Lopes
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