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quinta-feira, 28 de junho de 2018

URUBURETAMA: CORPO DE BEBÊ É SEPULTADO DENTRO DE ARMÁRIO DE COZINHA E SECRETÁRIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CULPA FUNERÁRIA


Após divulgação na imprensa de um terrível episódio ocorrido na cidade de Uruburetama, em que o corpo de um bebê foi enterrado em um caixão improvisado, feito com um armário de cozinha, porque a Prefeitura supostamente não teria dado assistência funerária à família carente, o departamento de jornalismo da rádio Atitude FM, entrou em contato com a Secretaria de Assistência Social daquele município para buscar esclarecimentos sobre o caso.
Em conversa com o radialista Mardem Lopes, via telefone, a secretária de Assistência Social de Uruburetama, Nadja Barreto afirmou que a após o óbito da criança, a família solicitou ajuda à Secretaria da Saúde, que por sua vez informou da demanda à Secretaria de Assistência Social. A pasta teria acionado a funerária vencedora de licitação para fornecimento de urnas mortuárias para o município, com sede em Fortaleza. No entanto, teria havido a demora da empresa em prestar o amparo solicitado. Quando a equipe da funerária chegou ao município o corpo do bebê já havia sido sepultado dentro de um armário de cozinha.
Para tentar afastar as acusações de negligência, Nadja Barreto disse que um dia antes uma pessoa haviam morrido naquela cidade e a Prefeitura prestou a assistência esperada. Ela reiterou que o lamentável episódio ocorreu por culpa da funerária e disse que haverá o distrato com a empresa e uma nova licitação será realizada.
A secretária ainda acusou um grupo de pessoas de utilizar o caso politicamente. Segundo Nadja, uma assistente social foi à residência da família, na localidade de Água Sumida, para dar apoio, mas teria constatado que adversários da gestão municipal estariam incitando os pais do bebê a sepultá-lo antes da chegada da assistência funerária. “Se essas pessoas estivessem preocupadas com o sofrimento da família teriam ajudado”, disse.
Na noite da última quarta-feira, dia 27, a Prefeitura de Uruburetama emitiu nota sobre o caso:
Por Mardem Lopes

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