Após divulgação na imprensa de um terrível episódio ocorrido
na cidade de Uruburetama, em que o corpo de um bebê foi enterrado em um caixão
improvisado, feito com um armário de cozinha, porque a Prefeitura supostamente
não teria dado assistência funerária à família carente, o departamento de
jornalismo da rádio Atitude FM, entrou em contato com a Secretaria de
Assistência Social daquele município para buscar esclarecimentos sobre o caso.
Em conversa com o radialista Mardem Lopes, via telefone, a
secretária de Assistência Social de Uruburetama, Nadja Barreto afirmou que a
após o óbito da criança, a família solicitou ajuda à Secretaria da Saúde, que
por sua vez informou da demanda à Secretaria de Assistência Social. A pasta
teria acionado a funerária vencedora de licitação para fornecimento de urnas
mortuárias para o município, com sede em Fortaleza. No entanto, teria havido a
demora da empresa em prestar o amparo solicitado. Quando a equipe da funerária
chegou ao município o corpo do bebê já havia sido sepultado dentro de um
armário de cozinha.
Para tentar afastar as acusações de negligência, Nadja
Barreto disse que um dia antes uma pessoa haviam morrido naquela cidade e a
Prefeitura prestou a assistência esperada. Ela reiterou que o lamentável
episódio ocorreu por culpa da funerária e disse que haverá o distrato com a
empresa e uma nova licitação será realizada.
A secretária ainda acusou um grupo de pessoas de utilizar o
caso politicamente. Segundo Nadja, uma assistente social foi à residência da família,
na localidade de Água Sumida, para dar apoio, mas teria constatado que
adversários da gestão municipal estariam incitando os pais do bebê a sepultá-lo
antes da chegada da assistência funerária. “Se essas pessoas estivessem
preocupadas com o sofrimento da família teriam ajudado”, disse.
Na noite da última quarta-feira, dia 27, a Prefeitura de
Uruburetama emitiu nota sobre o caso:
Por Mardem Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário