Atualmente, o Ceará tem 44 cidades com situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal após ocorrências relacionadas a desastres naturais. Destas, três possuem, ao mesmo tempo, a declaração por motivos opostos: seca e chuvas intensas.
A declaração permite que o município receba verbas destinadas à correção dos impactos negativos causados por eles. Como cada desastre tem auxílios específicos, um decreto de emergência por conta de chuvas não anula um de seca.
Além disso, as áreas informadas podem ser distintas dependendo do problema, de acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal de Itapajé, Auricélio Brito. “Aqui, por estiagem, elas são apenas da zona rural, que é muito precária e onde não chove com tanta intensidade quanto na sede e na região serrana”, diferencia. Cada decreto é válido por seis meses e pode ser prorrogado caso o problema persista trazendo danos à população. Veja a lista abaixo:
TAPAJÉ
A cidade do Vale do Curu também teve estiagem reconhecida em janeiro deste ano, com validade até julho. Dois meses depois, o Governo Federal reconheceu o estado de calamidade pública pelas fortes precipitações. A vigência segue até setembro. Em março, as chuvas foram quase 83% superiores à média histórica de 219 mm, chovendo 401 mm. Localidades próximas a córregos registraram alagamentos e, em algumas casas, “o chão se abriu”. Segundo Auricélio Brito, da Defesa Civil Municipal, as áreas de seca são beneficiadas pela operação Carro Pipa. Já os moradores de regiões atingidas por chuvas foram atendidas com cestas básicas, colchões, cobertores e kits de higiene pessoal.
Em situação de emergência por causa da seca e das chuvas também estão os municípios de Quixeramobim e Deputado Irapuan Pinheiro.
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