O centro cirúrgico do Hospital Municipal João Ferreira Gomes (Fusec) continua interditado. A não existência de um desfibrilador e a ausência de um médico anestesista nos quadros de servidores do município estão impossibilitando o funcionamento pleno do setor. Cirurgias programadas são encaminhadas a Fortaleza, inclusive cirurgias de partos cesarianos. Em acordo com o Ministério Público, autor da ação de interdição ainda no ano de 2011, apenas cirurgias de urgência são realizadas na unidade hospitalar. Além do centro cirúrgico, o raio-x da unidade também está sem funcionar desde o ano passado.
Fachada
Alvo de constantes críticas da oposição na gestão do ex-prefeito Padre Marques, a fachada do hospital municipal João Ferreira Gomes continua inacabada. A estrutura de ferro acumula ferrugem e pouco a pouco se deteriora.
Reforma
Em maio deste ano um arquiteto contratado pela gestão municipal apresentou um projeto arquitetônico de reforma e ampliação do hospital. Os principais pontos apresentados no projeto são a reforma da fachada, construção de um acesso exclusivo para ambulância e uma recepção somente para pacientes emergenciais, recepção e sala de espera exclusivas para os pacientes que procuram atendimento ambulatorial, construção de banheiros para os usuários do hospital com acesso para cadeirantes, recepção exclusiva para o atendimento laboratorial, construção de salas de observação masculina, feminina e pediátrica, construção de uma cozinha hospitalar, acesso lateral para usuários dos serviços de imagem (raio-x e utrassonografia), além de reforma dos consultórios, sala de emergência e postos de enfermagem.
Apesar do projeto de reforma já ter sido elaborado, a gestão municipal ainda não divulgou um cronograma de início e conclusão da obra planejada, tampouco a origem dos recursos.
Fonte: Mardem Lopes