No Aurélio a palavra ''paixão'' está definida como movimento
violento, impetuoso, do ser para o que ele deseja. Ou ainda: atração muito viva
que se sente por alguma coisa ou alguém; arrebatamento, cólera; amor, afeição
muito forte, entre outras definições. Um estudo realizado pela Siemens Festival
Nights com 2.000 participantes, que revelaram suas histórias românticas e
sexuais, concluiu que as pessoas vivem este sentimento ''de verdade'' apenas
duas vezes na vida. A maioria dos entrevistados também acredita que seu
parceiro atual é a sua alma gêmea. As informações são do Huffington Post.
No levantamento, um em cada sete participantes não acredita
que os atuais parceiros são o ''amor de sua vida'', entretanto, decidiram encarar
o relacionamento com seriedade depois de ter ''deixado passar'' um grande amor.
Aparentemente, estar em um relacionamento com alguém que não é seu ''verdadeiro
amor'' não impede as pessoas de investir na relação. 17% dos adultos
entrevistados disseram que tinham encontrado o amor de sua vida em seu parceiro
atual.
''Os resultados mostraram que pode ser difícil de encontrar
'aquela pessoa', e embora a percepção geral é de que as mulheres tendem a se
apaixonar com mais frequência do que os homens, é intrigante ver que, na
realidade, homens e mulheres se apaixonam, em média, duas vezes em sua vida. O
que é alarmante é que muitas pessoas afirmam ser em relacionamentos de longo
prazo ou até mesmo casado com alguém interessante que a 'paixão' surge. Mais da
metade dos entrevistados achava que se apaixonaram em outras ocasiões, mas
olhando para trás, perceberam que 'não era real''', disse Claire Jarvis,
diretora de comunicação da Siemens.
A pesquisa contradiz o resultado de outro levantamento,
realizado ano passado, também com 2.000 pessoas, que diz que uma pessoa se
apaixona em média, quatro vezes na vida.
Redação O POVO Online