A servidora municipal Margarida Rocha entrou com ação de impugnação contra dos componentes da chapa 1, concorrente nas eleições sindicais do SISPUMI (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapajé), encabeçada pelo professor Franzé Mesquita. A alegação da servidora é de que os candidatos não atenderiam ao requisito descrito no item b do artigo 48 do estatuto da instituição, que diz que para ser candidato a qualquer cargo o servidor deve “estar em dias com seus deveres de sindicalizado”. A argumentação, por sua vez se sustenta no item IV do aludido estatuto sindical que informa que dentre os deveres de sindicalizado está descrito o seguinte: “comparecer às reuniões e assembleias do sindicato e participar ativamente das suas atividades”. A justificativa seria de que o candidato a presidente e mais um membro de sua chapa seriam figuras ausentes das reuniões e assembleias sindicais. Segundo informou a funcionária pública Lucelita Vieira, componente da comissão eleitoral, o pedido de impugnação foi acatado e para tanto argumentou que “definindo deveres e direitos, eles deixavam muito a desejar”. Não cabe mais recurso de defesa, uma vez que o prazo de 48 horas para a contestação foi encerrado. Franzé Mesquita informou que ainda nesta quinta-feira, dia 22, recorreria à justiça para garantir sua candidatura, uma vez que considera muito frágeis os argumentos para a impugnação de seu nome. Caso a justiça não se pronuncia até o dia 26 de março, data para realização das eleições sindicais, apenas a chapa 2, encabeçada pelo atual presidente do SISPUMI, Cid Lira Braga, constará na cédula de votação. Franzé Mesquita espera que antes disso a justiça intervenha no caso.
DEPARTAMENTO DE JORNALISMO DA ATITUDE FM
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