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terça-feira, 14 de abril de 2015

ITAPAJÉ: CHUVAS NORMALIZAM O ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA SEDE

Em entrevista ao departamento de jornalismo da rádio Atitude FM, o diretor do SAAE, Carlos Ribeiro, informou que as chuvas das últimas semanas já são suficientes para abastecer toda a sede do município plenamente. De acordo com ele, o sistema de racionamento adotado desde os últimos meses do ano passado foi oficialmente suspenso e a água já chega com pressão suficiente nos pontos mais altos da cidade. Apesar disso, alertou à população sobre a necessidade de se continuar a utilizar a água de forma racional e evitar desperdícios. O açude Ipuzinho, que chegou a menos de 5% de sua capacidade no início deste ano, está agora com 22% de sua capacidade (segundo a Cogerh esse percentual é de 20,11%), mas ainda está longe de atingir seu volume máximo. As precipitações pluviométricas proporcionaram ainda que o ponto de captação do Sítio Pau Ferrado fosse reativado e atualmente funciona com vazão máxima. O ponto de captação do Frade também já começa a verter água e o SAAE já começou a instalar as bombas de adução. O reforço dos dois pontos adicionais ajudará a preservar por mais tempo o volume acumulado no Ipuzinho, que até bem pouco tempo respondia sozinho por todo abastecimento da cidade.  Carlos Ribeiro manifestou preocupação apenas com a fadiga dos equipamentos instalados no açude para fazer a adução da água. Uma adutora provisória foi implantada até que o Governo do estado construa a adutora definitiva que levará a água do reservatório à estação de tratamento da cidade.

Adutora

Foi publicado no Diário Oficial do Estado, na edição do dia 19 de dezembro de 2014, extrato do contrato firmado entre a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Ceará – COGERH e a empresa Granito Ltda, cujo objetivo é a construção da adutora da barragem do Sítio Ipú. A construtora teria prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias corridos para concluir a adutora a partir da assinatura da ordem de serviço. O valor global do empreendimento foi estimado em de R$ 2.708.516,11 e os recursos devem ser oriundos do erário estadual. O contrato foi assinado no dia 17 de novembro de 2014. Cinco meses depois, as obras ainda não tiveram início.

Mardem Lopes

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