A situação do
abastecimento de água em Itapajé é crítica. Segundo dados fornecidos pela
Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Estado do Ceará (Cogerh) o açude
Ipuzinho única fonte de captação do SAAE para abastecer a sede do município
está com apenas 6,26% de sua capacidade de armazenamento. O percentual
corresponde a aproximadamente 270 mil m3
(1 metro cúbico = 1000 litros). Em entrevista ao departamento de
jornalismo da rádio Atitude FM o diretor do SAAE Carlos Ribeiro desenhou um
quadro ainda mais preocupante. Segundo ele a metade dessa água representa o
volume podre do açude. Pelo fato de não ter sangrado desde sua construção o
açude Ipuzinho ainda acumula grande quantidade de material orgânico misturado à
água. A lama acumulada no fundo do reservatório torna inviável a adução e
tratamento de grande parte da água.
Ainda de acordo
com o diretor do SAAE o baixo volume não é suficiente para abastecer toda a
cidade. A adução está sendo feita a 100 m3/h (metros cúbicos por hora) quando a
demanda da sede é de cerca de 240 m3/h. Além disso, os equipamentos de captação
instalados há um ano e oito meses de forma provisória até que a adutora
definitiva fosse construída já apresentam fadiga. Ribeiro fez uma previsão
pessimista e disse que se não chover logo o Ipuzinho só poderá fornecer água
por mais quarenta ou cinquenta dias.
Muito embora a situação se agrave a cada dia. Ribeiro reclamou que parte dessa água que deveria estar sendo utilizada exclusivamente para o consumo humano, abastece prédios públicos como rodoviária, cadeia pública, prefeitura, etc., e além do consumo humano nestes locais, é utilizada na limpeza. Para tentar acabar com outros focos de desperdício o SAAE fiscalizará lava rápidos que por desventura estejam utilizando água da rede de abastecimento e monitorará o consumo excessivo dos clientes.
Muito embora a situação se agrave a cada dia. Ribeiro reclamou que parte dessa água que deveria estar sendo utilizada exclusivamente para o consumo humano, abastece prédios públicos como rodoviária, cadeia pública, prefeitura, etc., e além do consumo humano nestes locais, é utilizada na limpeza. Para tentar acabar com outros focos de desperdício o SAAE fiscalizará lava rápidos que por desventura estejam utilizando água da rede de abastecimento e monitorará o consumo excessivo dos clientes.
*Mardem Lopes
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