O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) inocentou o ex-prefeito de
Tejuçuoca, Edilardo Eufrásio (PSDB), de acusação envolvendo o pagamento
de R$ 24 mil para um servidor da Prefeitura que já havia falecido.
Segundo a Corte, a ação não possuía “evidências concretas” de que o
pagamento efetivamente ocorreu, nem da participação do ex-prefeito no
caso.
A decisão foi publicada no final de junho, contrariando parecer do
Ministério Público de Contas (MPC), que responsabilizava o gestor pela
irregularidade. Em visita ao O POVO, Edilardo afirmou que o que ocorreu
foram apenas “erros de informação” do TCM. “Nunca houve esse pagamento.
Assim que houve a denúncia, disponibilizei toda a documentação mostrando
isso”.
Edilardo destaca que a denúncia foi apresentada por três vereadores da oposição, que “fizeram forte uso político” da acusação “não confirmada”. “Foi uma politicagem, interesse em prejudicar minha imagem”, afirma.
Edilardo destaca que a denúncia foi apresentada por três vereadores da oposição, que “fizeram forte uso político” da acusação “não confirmada”. “Foi uma politicagem, interesse em prejudicar minha imagem”, afirma.
Pagamento para defunto
O caso do pagamento, que teria ocorrido em 2009 e foi denunciado em
2011, envolveria pagamento de R$ 24,1 mil para um fotógrafo ligado à
Prefeitura. Apesar da função de jornalista, o fotógrafo, falecido em
2008, aparecia em listas posteriores à sua morte como professor e chefe
de gabinete do município.
A suposta irregularidade veio à tona em 2011, quando a irmã do fotógrafo tentou resolver pendências com a Receita Federal. Na época, ela procurou O POVO para afirmar que "nunca viu" o dinheiro que teria sido pago ao seu irmão.
A suposta irregularidade veio à tona em 2011, quando a irmã do fotógrafo tentou resolver pendências com a Receita Federal. Na época, ela procurou O POVO para afirmar que "nunca viu" o dinheiro que teria sido pago ao seu irmão.
O prefeito, no entanto, reforçou tese de interesse político na acusação.
Com a decisão do TCM, todas as acusações foram arquivadas.
Redação O POVO Online
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