
Procurado pelo
departamento de Jornalismo da rádio Atitude FM, o farmacêutico Agostinho
Júnior, responsável pela farmácia básica do município, justificou a falta de
itens informando que o município adquire medicamentos e insumos através da
compra centralizada diretamente da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica do
Governo do Estado. A estratégia de compra coletiva, da qual a maioria dos
municípios participa, representa uma economia significativa para os cofres
públicos. Exemplo disso é o medicamento captopril. Se o remédio para
hipertensão arterial fosse comprado através de negociação apenas do município
de Itapajé com os laboratórios fornecedores sairia por R$ 0,48 a unidade. Já na
compra coletiva um comprimido de captopril custa R$ 0,06. Ocorre, entretanto,
que a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica não está conseguindo abastecer
os municípios parceiros com todos os medicamentos da atenção básica. De acordo
com Agostinho Júnior, dos 130 itens constantes na lista, apenas 78 estão à
disposição da população itapajeense. O Governo do Estado só estaria conseguindo
realizar essa entrega fracionada por problemas nas licitações para contratar
fornecedores. O farmacêutico disse ainda que dos 31 medicamentos da atenção
secundária, apenas 13 foram disponibilizados para o município. Ainda segundo
ele, comprar os itens que estão em falta de outras fontes é inviável, uma vez
que todos os recursos destinados à compra dos fármacos são repassados à Coordenadoria
de Assistência Farmacêutica do Governo do Estado. Agostinho Júnior ressaltou
que a Prefeitura de Itapajé está adimplente com os pagamentos das parcelas da
compra coletiva.
Mardem Lopes
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