
Um primo do empresário Carlos Vasconcelos entrou em contato com o 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM) para pedir informações sobre a aeronave caída. Com os dados do ultraleve potencializado com as inscrições “Chitãozinho” e “Sierra 2002” encontradas nos destroços, o parente teria confirmado que Carlos é a vítima e está se encaminhando a Itapipoca para prestar informações sobre o familiar.
A Perícia Forense (Pefoce) esteve no local do acidente. O corpo da vítima foi levado para a sede da Pefoce, em Fortaleza. De acordo com o policial Edson Alves, do 11º BPM, apenas uma pessoa foi encontrada morta. No início da tarde, os policiais achavam ter visto o corpo de uma segunda vítima em meio aos restos do avião, disse Edson.
Por se tratar de uma aeronave experimental, o caso não será investigado pela Aeronáutica, afirmou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. A Polícia Civil pode assumir a investigação.
Segundo o relações públicas da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), major Marcus Costa, este tipo de aeronave não precisa sobrevoar em rotas aéreas. O piloto pode decolar de um município para outro e informando ao Comando da Aeronáutica que estará sobrevoando determinada área de informação. Como a prática é do voo visual, em menores altitudes, o piloto tem de manter-se em áreas com um mínimo de visibilidade para desviar de obstáculos e evitar outras aeronaves.
Uma equipe do 11º BPM de Itapipoca esteve no local da queda da aeronave e um helicóptero do Ciopaer sobrevoou a região do acidente. O relato dos moradores da região era de que a aeronave veio em baixa velocidade, colidiu contra uma palmeira e se chocou com uma pedra ao cair, explodindo em seguida.
o povo
fotos: Renato Dourado
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