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segunda-feira, 11 de julho de 2011

DENÚNCIA!


O vereador Idervaldo Rodrigues Rocha esteve nesta quinta-feira, 07 de julho, nos estúdios da rádio Atitude para denunciar uma suposta negligência cometida no hospital municipal João Ferreira Gomes. Segundo relatou, na manhã do último domingo, 03 de julho, ele acompanhou uma gestante até o hospital municipal para que ela se submetesse a um parto cesariano indicado pelo médico plantonista do hospital Dr. Ronaldo. Ocorre que a diretora da unidade hospitalar teria desautorizado a cirurgia. De acordo com Dr. Ider, a justificativa seria que a paciente residia no município de Irauçuba e a ultrassonografia indicativa de que o parto deveria ser cesariano teria sido feita no hospital de Irauçuba. O vereador afirmou que após a recusa retornou com a grávida para casa, na localidade de São Joaquim do Doce, divisa entre Itapajé e Irauçuba. Na manhã do dia seguinte a mulher entrou em trabalho de parto e foi levada desta vez para a unidade de saúde no município de Irauçuba. Ao dar a luz de forma natural, a criança morreu asfixiada (enforcada) pelo próprio cordão umbilical. Na avaliação do denunciante, se a diretora da FUSEC tivesse permitido a realização da cirurgia na manhã de domingo a morte da criança poderia ter sido evitada.


A versão da diretora do hospital de Itapajé, Luciane Dutra, conhecida como loira, difere do relado do vereador. Segundo sua defesa, não houve intervenção dela, enquanto diretora do hospital, para que a cirurgia não fosse feita. Ela disse que o próprio médico plantonista, Dr. Ronaldo, após examinar a paciente, descartou necessidade de realização da cesariana. Segundo afirmou, após um exame físico constatou-se que o feto estava em apresentação cefálica, ou seja, o feto estaria de cabeça para baixo em posição longitudinal, situação que favorece o parto vaginal. A diretora disse que uma ultrassonografia feita no mês anterior, constatou apresentação pélvica, dito popularmente que o feto estava sentado, o que favoreceria um parto abdominal, mas já havia naturalmente mudado de posição. Ela disse ainda que os batimentos cardíacos do feto estavam normais e a gestante estava por volta da 38ª semana de gravidez e ainda não apresentava sinais de trabalho de parto. Luciane Dutra informou que naquele domingo estava de plantão como enfermeira e jamais poderia se sobrepor à decisão do médico, caso tivesse sido indicada a cirurgia. Por fim disse que está de posse do prontuário da paciente, assinado pelo médico plantonista, indicando parto natural. Luciane Dutra disse ainda que seria impossível observar antes do nascimento que o cordão umbilical da criança poderia asfixiá-la.


O médico em questão não reside no município e deverá estar na cidade apenas na próxima semana, motivo pelo qual a reportagem não pôde ouvir sua versão da história.

Departamento de jornalismo da Rádio Atitude FM

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