
O promotor de Justiça de Pentecoste, Jairo Pequeno Neto,
conta que os porcos viviam em meio a resíduos sólidos do lixão, alimentando-se
de lixo orgânico e inorgânico e dejetos. Depois, a carne era vendida para
comerciantes dos municípios de Apuiarés, General Sampaio e Pentecoste.
O suspeito foi levado à Delegacia Regional de Itapipoca, da
Polícia Civil, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO)
por crime ambiental. A operação contou com apoio da Polícia Militar e da Vigilância
Sanitária de Apuiarés.
Segundo Jairo Pequeno Neto, criadouros clandestinos de
suínos são 'bombas-relógio' ambientais. "Os animais estavam sendo criados
em meio ao lixo, inclusive hospitalar, longe da fiscalização sanitária, sendo
impróprios para o consumo humano, por oferecer enorme risco à saúde”.
O titular da Comarca de Pentecoste ressalta que crimes
ambientais do tipo devem ser denunciados imediatamente aos órgãos competentes,
como a polícia e o Ministério Público.
Fonte: G1 Ceará
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