A senhora Maria da
Penha Lopes Castro, moradora do Conjunto São Francisco II, esteve na redação da
rádio Atitude FM na última sexta-feira, dia 21, para fazer um apelo aos
ouvintes da emissora. Dona Penha é mãe da menina Maria Clara Lopes Gomes, de 04
anos. Clarinha, como é carinhosamente chamada, logo que nasceu foi diagnosticada
com hidrocefalia e mielomeningocele. Ainda recém-nascida ela teve que passar
por uma cirurgia delicada para corrigir um problema na coluna, mas sua condição
a impede de andar. Além disso, o quadro neurológico irreversível afeta a função
urinária e a menina tem que ser sondada cinco vezes ao dia para esvaziar a
bexiga.
Clara necessita de 05
sondas diárias, 150 mensais, além de luvas descartáveis para que a mãe realize
o procedimento, e fraudas descartáveis (extra G). A alimentação da criança
também é especial. Ela tem intolerância à lactose e toma um leite em pó a base
de soja (Supra Soy sem lactose), que custa aproximadamente R$ 20 cada lata.
Não bastasse isso,
Clara tem mais três irmãos pequenos e a mãe não pode trabalhar por conta dos
cuidados especiais que precisa dispensar à filha. As únicas rendas da família
vêm do auxílio pago pelo INSS à menina e do Bolsa Família. Ainda assim o
dinheiro é insuficiente para custear todas as despesas com tratamento de
Clarinha e ainda para alimentar a família.
Quem quiser e puder
ajudar com materiais necessários ao tratamento da criança - leite especial,
fraudas, luvas - ou ainda alimentos, deve fazer a doação na recepção da rádio
Atitude FM, localizada na Rua Quintino Cunha, nº 54, centro, ou deixar diretamente
na casa da família, localizada na Rua Paulo Peixe, nº 50, no Conjunto São
Francisco II, Alto dos Bernardos. O telefone da dona Maria da Penha é (85) 91 26
95 80. Confira logo abaixo o diagnóstico médico da menina:
Diagnóstico: Bexiga e
intestino neurogênicos.
Devido ao quadro
neurológico hoje irreversível, que promove alteração da bexiga, não apresenta
controle de esfíncteres e para proteção de trato urinário superior necessita
realizar cateterismo vesical intermitente limpo cinco vezes ao dia e fazer uso
contínuo dos seguintes medicamentos: Oxibutinina 3,5 ml de doze em doze horas.
A não realização do procedimento poderá levar ao comprometimento da saúde e
integridade física. A descontinuidade do tratamento proposto (cateterismo
intermitente) poderá acarretar retenção urinária com alteração do trato
urinário superior e perda da função renal. Para o procedimento devem ser
utilizados regularmente os seguintes materiais:
- Cloridato de
lidocaína, geleia estéril 2% (04 tubos ao mês);
- Gaze hidrófila (01
pacote com 500 gazes ao mês);
- Sondas de Nelaton
calibre nº 08 (150 sondas ao mês);
Fonte: Rádio Atitude Fm
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