
De
acordo com o diretor do SAAE, Carlos Ribeiro, essa vegetação flutuante tem área
aproximada de 10 mil m2 e espessura aproximada de 6m, sendo 3m acima do espelho
d’agua e 3m submersos. A massa se desloca aleatoriamente levada pelos ventos,
hora no sentido da parede do reservatório, hora no sentido do sangradouro. Em
determinados momentos a vegetação obstrui o vertedouro provocando a redução da “revanche”,
o que poderá ocasionar a ruptura (arrombamento) do reservatório, haja vista que
o açude já está sangrando.
A
consequência mais imediata é que o deslocamento da massa, que tem volume
estimado em 60 mil m3 e peso aproximado de 60 mil toneladas (considerando
densidade 1), poderá provocar novamente, a qualquer momento, a interrupção no abastecimento
caso a vegetação flutuante volte a deslocar os equipamentos de adução de água
instalados no açude. Carlos Ribeiro afirma ainda que SAAE e Prefeitura não dispõem
de Know-how, equipamentos, tampouco recursos financeiros para realizar
a retirada da vegetação.
A
solução seria que o Governo do Estado, através da Cogerh e da Secretaria de
Recursos Hídricos, auxiliasse o município nessa tarefa. O Estado, entretanto,
ainda não sinalizou positivamente quanto à possibilidade de intervir efetivamente
no caso. Apesar disso, na manhã desta quinta-feira, dia 10, funcionários da
COGERH - Regional de Pentecoste, acompanhados de Ribeiro, estiveram em Iratinga
para avaliar a dimensão do problema.
*Mardem Lopes
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