A geração de emprego formal no município de Itapajé no
primeiro semestre deste ano sofreu decréscimo. De acordo com o Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do trabalho e Emprego, o
município chegou ao final do mês de julho com sete empregos formais a menos do
que em 1º de janeiro deste ano. Os números apontam a ineficiência das políticas
públicas de geração de emprego, se é que elas existem. Eleito com a promessa de
que atrairia novos investimentos e empreendimentos para o município, até mesmo
de outros países, o prefeito Dimas Cruz não tem tido o sucesso prometido nessa
área. Por outro lado, a aludida crise econômica, tem feito com que o
empresariado tenha cautela na expansão de seus negócios. A alternativa para
parte da população itapajeense, além do emprego informal (sem carteira
assinada) é empreender. São inúmeros os pequenos negócios, geralmente
familiares, em especial no ramo da alimentação. A falta de perspectiva
profissional atinge a juventude de modo mais cruel. Jovens egressos do ensino
médio não contam com oportunidades profissionais e resta-lhes migrar para
centros urbanos mais desenvolvidos ou permanecer na ociosidade. De acordo com o
Caged, Itapajé tem 3.323 postos de trabalho com carteira assinada. O serviço
público, sobretudo nas pequenas cidades, é sempre uma meta ambicionada, no
entanto, os concursos públicos são raros e, via de regra, a contratação para
trabalhar nas prefeituras é realizada através de contratos temporários onde nem
sempre são levadas em consideração as aptidões dos selecionados. Em Itapajé,
por exemplo, o Ministério público acusa a atual administração de transformar a
Prefeitura em “cabide de emprego”, empregando quem supostamente tem afinidades
políticas com os gestores públicos. O peso da falta de perspectiva profissional
reflete-se também nos índices de violência. É urgente que o poder público crie
mecanismos de atração de novos investimentos.
Por Mardem Lopes
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