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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

TEJUÇUOCA: SECRETÁRIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SE DEFENDE DAS ACUSAÇÕES DE RECEBIMENTO ILÍCITO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL


Denúncia partida do grupo político de oposição no município de Tejuçuoca imputa à atual secretária municipal de assistência social, Dilma Forte Camelo, o recebimento supostamente ilícito de pelo menos três parcelas do auxílio emergencial, cada uma delas no valor de R$ 1.200,00, apesar de ela ter um salário mensal de R$ 5.000,00, pagos pela prefeitura.
Procurada pelo departamento de jornalismo da rádio Atitude FM, a secretaria informou que seu cadastro no auxílio emergencial foi aprovado automaticamente porque ela fazia parte, até alguns meses atrás, da base de dados do Cadastro Único do Governo Federal.
Segundo Dilma, até março deste ano ela apresentava um perfil ajustado ao que é exigido pelo Ministério da Cidadania para concessão do benefício emergencial. Sua renda familiar mensal seria compatível com a regras do programa e não possuía emprego formal, sendo microempreendedora.    
“Como eu estava dentro do quesito eu fui selecionada. É totalmente diferente de você solicitar [ o auxílio emergencial]”, disse.
Segundo as regras do programa, as famílias que já estão cadastradas no cadastro único e atendem aos critérios para recebimento do auxílio emergencial, são selecionadas automaticamente.
Ainda durante a entrevista, Dilma informou que o Governo Federal abriu uma conta digital em seu nome e na data em que a primeira parcela foi depositada ela ainda não estaria exercendo a função de secretária municipal, dando a entender que teria sacado o primeiro benefício.
“Quando eu assumi a pasta a primeira coisa que eu fiz no meu primeiro dia de secretária, foi pedindo na base do cadastro único a retirada, pois eu não tenho mais perfil, pois passa dos três salários mínimos. Pedi para que me excluíssem. Porém o governo depositou a segunda parcela, mas em momento nenhum foi sacado nem a segunda, nem a terceira parcela”.
Em outro trecho da entrevista a secretária diz, no entanto, que não sacou o benefício: “De forma nenhuma eu tentei fraudar ou, em fim, tirar a vaga de alguém que precisasse (...) em nenhum momento eu saquei ou solicitei esse benefício.
Com informações de Mardem Lopes

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