Páginas

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

ITAPAJÉ: PROMOTORA DIZ QUE PEÇA PROCESSUAL DO CASO PATRONATO SÃO JOSÉ FICOU DESAPARECIDA POR ALGUM TEMPO; SUSPEITA É DE QUE ALGUÉM TENHA OCULTADO PROCESSO PARA RETARDAR SUA TRAMITAÇÃO


A promotora de Justiça Valeska Catunda Bastos fez uma grave revelação durante audiência pública ocorrida na tarde desta quarta-feira, dia 22, na Câmara Municipal de Vereadores. Segundo a representante ministerial, o processo que apura crime de violência sexual contra uma criança de seis anos na escola Patronato São José, descoberto pela polícia no início de junho deste ano, teve sua tramitação prejudicada no Fórum da Comarca. Segundo ela, o processo desapareceu por algum tempo, voltando a reaparecer de forma misteriosa. A promotora disse que a juíza Juliana Porto Sales está averiguando o caso. Há a suspeita de que alguém, deliberadamente tenha ocultado o documento para retardar sua análise pela Justiça. A audiência foi convocada pela Dra. Valeska Bastos para que Ministério Público e Polícia Civil informassem aos pais e mães de estudantes do Patronato São José sobre o andamento do inquérito policial do qual são alvo dois ex-funcionários do colégio, acusados de violentar um menino dentro do educandário. A polícia Civil ainda investiga se há outras vítimas de abusos na mesma escola. A promotora afirmou que a delegada Rogéria Neusa, presente na audiência, está empenhada no trabalho de investigação. Indagada do porquê de outro acusado de crimes sexuais contra menores, o ex-secretário de Assistência Social de Itapajé, Raimundo Lima, estar respondendo o processo em liberdade, a representante do Ministério público informou que houve flagrante ilegal quando o acusado foi preso, o que possibilitou à sua defesa conseguir sua liberdade. Dra. Valeska disse ainda que a defesa dos acusados do crime na escola pediu à Justiça liberdade provisória dos réus. Ela adiantou que o Ministério Público recomendará a Justiça a rejeição do pedido. Mais um caso de crime sexual contra uma criança está sendo investigado em Itapajé, no entanto, delegada e promotora não detalharam se teria relação com o caso do Patronato. 
Mardem Lopes 

Nenhum comentário:

Postar um comentário