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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

ITAPAJÉ: TÉCNICOS REALIZAM ESTUDOS PARA INICIAR SEGUNDA ETAPA DO SANEAMENTO

Técnicos da Fundação Nacional de Saúde – FUNASA e da empresa Esquadra Construções EIRELI, vencedora da licitação para construção da segunda etapa do saneamento básico da cidade, iniciaram nesta quinta-feira, dia 11, estudos para avaliar qual o ponto mais propício da cidade para iniciar a obra. O Prefeito Ciro Braga sugeriu aos engenheiros que as obras fossem iniciadas pelas ruas João Martins Teixeira, no bairro Barateiro, e Roselita Lima Araújo, no bairro Pedra Branca. Ciro justificou a indicação afirmando que os problemas relacionados à falta de saneamento nessas áreas são antigos e devem ser resolvidos com urgência. Além dos dois logradouros principais, as ruas adjacentes também passarão por intervenções. O gestor disse ainda que tão longo o trecho do esgotamento sanitário da Rua João Martins Teixeira seja concluído, a Prefeitura fará a pavimentação em pedra tosca (calçamento) daquela via. Os engenheiros avaliaram a sugestão como viável.

Ciro Braga assinou no dia 22 de agosto, a ordem de serviço para execução das obras da segunda etapa do saneamento básico da sede do município. Os recursos para construção da obra são da ordem de R$ 9,9 milhões, oriundos da FUNASA, e foram liberados mediante publicação no Diário Oficial da União, na edição de 14 de janeiro deste ano.  A obra contemplará a construção da rede coletora domiciliar que transportará os resíduos produzidos nas residências à estação de tratamento de esgoto. Esta é a maior obra da história do município com execução direta da gestão municipal.

A rede coletora, responsável por interligar as residências ao sistema, terá 11.276 metros de extensão. Serão 1.200 ligações domiciliares que beneficiarão direta e indiretamente mais de 10.000 pessoas.


Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada um real investido em saneamento básico o poder público economiza outros quatro em assistência médica. Isso é possível porque quando uma rua, um bairro e uma cidade têm saneamento básico seus moradores adoecem menos. Quando um gestor público investe em serviços de infra-estrutura, abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais, doenças como verminoses cólera, dengue, diarréia, esquistossomose, hepatite, infecções na pele e nos olhos, leptospirose, etc., deixam de fazer parte da vida das pessoas, e, sobretudo, não ameaçam mais o crescimento saudável das crianças. Saneamento básico, portanto, está diretamente ligado à qualidade vida de um povo.
 
Mardem Lopes
 
 

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