ITAPAJÉ: OBRAS DA CRECHE DO BAIRRO ESMERINO GOMES NÃO TERÃO CONTINUIDADE

No dia 1º de agosto de 2013, o prefeito de Itapajé, Ciro Braga e a secretária da educação, Célia Bernardo assinaram a ordem de serviço para construção de uma creche no bairro Esmerino Gomes. Na ocasião a prefeitura realizou cerimônia com a presença de lideranças políticas e membros da comunidade. De lá para cá começaram a ser construídas no local as fundações do futuro equipamento de educação. As obras, no entanto, não tiveram continuidade e as valas para construção dos alicerces foram abandonadas. Hoje os buracos feitos no terreno servem apenas de depósito de lixo e para acumular água suja. O que deveria ser uma grande obra para aquele bairro se transformou em um enorme transtorno.

Procurado pelo departamento de jornalismo da rádio Atitude FM, o secretário da infraestrutura de Itapajé, César Forte, informou que a obra não terá seguimento. De acordo com ele, no local terá que ser construída, necessariamente, uma avenida que dará acesso à entrada principal da Escola de Ensino Profissional Adriano Nobre, que está sendo construída pelo Governo do estado naquele bairro. A construção da via foi acordada entre o Estado e a Prefeitura de Itapajé na gestão do ex-prefeito Padre Marques. A atual gestão, que pretendia aproveitar o terreno para erguer a creche foi informada pelo Departamento de Arquitetura e Engenharia do Governo do Estado (DAE), que a construção da creche naquele local seria inviável, pois impediria a abertura da nova avenida de acesso à escola. O acordo entre a administração municipal e o Governo do Estado foi firmado levando-se em consideração que a rua já existente, que poderia servir de acesso principal à escola, é muito estreita e dificultaria o acesso tanto dos alunos, como de veículos.

Ainda segundo César Forte, a gestão municipal estuda construir o equipamento em outro local, mas a creche terá que ser erguida no bairro Esmerino Gomes, como determina o convênio entre o Governo Federal e a Prefeitura, celebrado durante a gestão municipal anterior. Os recursos, conseguidos através do programa Pró-infância, do Ministério da Educação, são da ordem de 1,4 milhões. César Forte afirmou que em último caso poderá ser utilizado um terreno que hoje dá lugar a plantações de ‘cheiro verde’. Disse, no entanto, que esta será a última alternativa, uma vez que as hortas exploradas pela comunidade existem há pelo menos vinte anos. Enquanto a prefeitura decide onde deverá ser construída a creche, persiste o problema causado pelas valas abertas no bairro.

Atitude FM