A retração no número de empregos em setores historicamente estratégicos
para o Ceará, como a indústria de transformação e o comércio, fez com que o
primeiro semestre de 2019 tivesse resultado negativo no número de postos de
trabalho gerados com carteira assinada.
No estado do Ceará houve perda de 7.152 empregos formais. Os números são
da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia por
meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED. Há no
Ceará pelo menos 467 mil desempregados. Estima-se ainda que o nível de
informalidade no mercado de trabalho chegue a 55% da população ocupada. A
indústria têxtil e de calçados estão entre as mais apenadas com a redução nos
postos de trabalho formais, conforme apontam os dados do órgão que
acompanha as estatísticas.
Itapajé
No município de Itapajé a redução de empregos formais foi de 52 postos. Neste
período houve 266 admissões em face de 318 demissões. De acordo com o
CAGED, há no município 3.357 postos formais de trabalho. Os números dizem
respeito somente à iniciativa privada. Os setores que mais empregam são a
indústria com 2.246 trabalhadores, seguida pelo comércio com 616 postos
formais de trabalho, e de serviços com 306 empregos com carteira assinada.
Mardem Lopes
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